|
Onde Me
esconderei, Senhor, de Ti?
Teme-te
esta alma recebida em vão.
Estes meus olhos como Te verão,
Pois meu triste pecado Te pôs i?
Oh, Senhor
piedoso, que não vi,
Nem vejo inda até agora, estende a mão!
Dá-me a
estes olhos luz, e um coração
De carne, que de pedra foi até aqui.
Ovelha sou,
Senhor, que ando perdida;
Ingrato filho fui, que mal gastei
Os talentos da graça, que me deste;
Mas, se me
Tu buscares, tornarei.
Busca-me com tua graça, pois quiseste
Morrer assim na Cruz, por dar-me vida. |
|